Elegância e Profissionalismo: guia para a vestimenta de médicos

17/01/2025
foto medicina

Se você está estudando medicina ou planeja trabalhar nessa área, é bom começar a pensar sobre como será o seu futuro profissional e sua rotina diária. Tenha em mente que, como médico ou médica, você deverá seguir algumas recomendações também na hora de se vestir.

O código de vestimenta é importante para os profissionais de saúde?

Segundo a plataforma educacional “Respiratory Therapy Zone” (ou Zona de Terapia Respiratória), um código de vestimenta é importante para os profissionais de saúde porque garante segurança, higiene e profissionalismo em um ambiente de saúde. Trajes adequados, como jalecos e sapatos fechados, ainda ajudam a prevenir a propagação de infecções e minimizam a contaminação. Também promove uma aparência profissional que promove confiança e conforto para os pacientes.

Geralmente, cada instituição de saúde ou hospital tem seu próprio código de vestimenta em seu manual de ética e conduta e repassa suas orientações aos funcionários a cada nova contratação e treinamento. Acima de tudo, o portal educacional observa que, entre os requisitos mais comuns para os trabalhadores médicos, estão o uso de:

– Sapatos apropriados;

– Jaleco para uma melhor aparência profissional;

– Crachá de identificação aparente;

– Uniforme limpo e arrumado;

– Unhas limpas e aparadas;

– Cabelo limpo e seguro.

Além disso, também é importante:

– Minimizar o uso de joias;

– Evitar fragrâncias fortes.

A vestimenta do médico importa para o paciente?

Sim! Conforme um artigo publicado no BMJ Open, feito a partir de um estudo com mais de 4 mil pacientes de 10 hospitais acadêmicos dos Estados Unidos, o que os médicos vestem pode importar mais do que a maioria dos próprios profissionais da área poderiam imaginar.

Segundo os pesquisadores, das 4.062 respostas:

– 53% dos pacientes indicaram que o traje médico era importante para eles durante o atendimento;

– Mais de um terço concordou que isso influenciou em sua satisfação com o atendimento recebido;

– Em comparação a todas as outras formas de vestimenta, o traje formal com jaleco branco foi o mais bem avaliado;

– Os entrevistados com 65 anos ou mais preferiram que os médicos usem trajes formais com jalecos brancos. Por outro lado, os pacientes mais jovens optaram pelos jalecos brancos ao invés dos trajes formais em geral;

– As entrevistadas do sexo feminino preferiram mais frequentemente jalecos brancos em locais como pronto-socorro e hospitais do que os homens.

O traje do médico pode dar mais confiança ao paciente?

Sim! De acordo com o estudo, embora o traje médico não possa substituir o excelente atendimento clínico, os dados sugerem que ele pode influenciar na forma como os pacientes percebem o atendimento e talvez o quanto eles estão dispostos a confiar em seus médicos. Assim, em um contexto que centraliza os cuidados no paciente e preza por sua satisfação, o traje médico pode ser um componente importante e modificável do seu atendimento.

E como é essa realidade no Brasil?

No Brasil, a Norma Regulamentadora nº 32 (NR-32) estabelece as diretrizes básicas para a implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, bem como daqueles que exercem atividades de promoção e assistência à saúde em geral. A NR-32 aplica-se aos ambulatórios médicos e odontológicos, clínicas, laboratórios de análises clínicas e hospitais.

O que a NR-32 prevê?

A NR-32 prevê que o empregador deve vedar:

– O ato de fumar;

– O uso de adornos;

– O manuseio de lentes de contato nos postos de trabalho;

– O uso de calçados abertos.

Como devem se vestir os profissionais de saúde mais expostos?

A Norma Regulamentadora nº 32 esclarece que todos os trabalhadores com possibilidade de exposição a agentes biológicos devem utilizar vestimenta de trabalho adequada e em condições de conforto:

– A vestimenta deve ser fornecida sem ônus para o empregado;

– Os trabalhadores não devem deixar o local de trabalho com os equipamentos de proteção individual e as vestimentas utilizadas em suas atividades laborais;

– O empregador deve providenciar locais apropriados para fornecimento de vestimentas limpas e para deposição das usadas;

– A higienização das vestimentas utilizadas nos centros cirúrgicos e obstétricos, serviços de tratamento intensivo, unidades de pacientes com doenças infecto-contagiosa e quando houver contato direto da vestimenta com material orgânico, deve ser de responsabilidade do empregador;

– Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI), descartáveis ou não, deverão estar à disposição em número suficiente nos postos de trabalho, de forma que seja garantido o imediato fornecimento ou reposição.

Como seguir as regras e ainda manter o estilo?

O consultor de imagem e estilo, Nícolas Marçal, acrescenta que a forma como um médico se veste pode influenciar diretamente na percepção de seus pacientes e colegas, afetando sua credibilidade e autoridade. Dessa maneira, ao optar por peças clássicas, cores neutras e acessórios discretos, médicos podem comunicar profissionalismo e maturidade, sem renunciar ao estilo.

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