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Conheça mais a rotina do médico angiologista

29/12/2022

A angiologia é uma das mais amplas áreas do mercado atualmente. Saiba mais sobre a rotina dos médicos angiologistas.

Se você já buscou uma especialização em medicina, é possível que tenha se deparado com a angiologia em sua pesquisa. Como o próprio nome sugere, o médico angiologista é quem cuida dos vasos sanguíneos e de suas afecções — mas afinal, como é a sua rotina, na prática?

Essa definição é de primordial importância, pois em muitos países, pode ocorrer a sobreposição da atuação do angiologista e do cirurgião vascular. Àqueles que desejam ingressar na área, é importante conhecer bem essa diferença, dado que as residências têm pré-requisitos bem diversos.

Neste texto, você entenderá tudo sobre a rotina do médico angiologista e suas atribuições. Continue lendo para saber mais.

O que é a área da angiologia?

O nome já indica as atribuições do médico angiologista: o nome deriva de “angio”, prefixo que, em medicina, diz respeito aos vasos sanguíneos do corpo. Eles se dividem em artérias e veias, ambas estudadas pela área da angiologia.

Quais as diferenças entre angiologia e cirurgia vascular?

Provavelmente, a maior dúvida de quem estuda medicina dos vasos é a diferença entre a angiologia e a cirurgia vascular. Afinal, existem poucas medicações exclusivas do tratamento das afecções dos vasos, fazendo com que a maior parte dos tratamentos na área sejam cirúrgicos.

Alguns países, como Portugal, tratam as especialidades como sinônimas, atribuindo um único título. No Brasil, as áreas são regulamentadas pela Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Na prática, existem dois tipos de residência ou especialização médica: a angiologia, com pré-requisito de clínica médica, e a cirurgia vascular, com exigência prévia de cirurgia geral. Isso já nos indica que enquanto o anestesista, geralmente, lida com tratamentos conservadores e clínicos, o cirurgião vascular tende a atuar com procedimentos mais invasivos.

Para termos um exemplo, grande parte do volume clínico do consultório do médico angiologista é formado pela insuficiência venosa. Apenas pequena parcela desses pacientes tem critério cirúrgico, sendo a maior parte dos casos abordada de maneira conservadora.

Por outro lado, o cirurgião vascular lida com situações, por exemplo, de correção de aneurismas ou aterosclerose de carótidas com indicação cirúrgica. Nesses casos que necessitam de intervenção, pouco pode ser feito clinicamente, sendo necessária a atuação de um cirurgião.

É importante observar que, devido à utilização de técnicas minimamente invasivas (como a angioplastia), muitas vezes, essas áreas se sobrepõem. Um exemplo de procedimento que pode ser feito por ambos os profissionais é a terapia de revascularização em casos de infarto agudo do miocárdio.

Além disso, cabe lembrar que as cirurgias vasculares têm, no geral, alto risco, mesmo as minimamente invasivas. Por esse motivo, não é incomum que algumas afecções (como os aneurismas abdominais) contem com um acompanhamento clínico prévio ao tratamento cirúrgico definitivo.

Quais são as áreas de atuação do médico angiologista?

O angiologista parte de uma formação clínica — por esse motivo, geralmente, atende em consultório, com afecções de tratamento tipicamente conservador. No entanto, com a emergência de métodos minimamente invasivos, ele também pode atuar com procedimentos.

O mais comum, na prática clínica, é o angiologista intervencionista que lida com terapia de revascularização. Ele é o profissional responsável pela realização de cateterismo, de emergência ou os realizados de maneira eletiva.

Caso o angiologista opte por se especializar na revascularização, ele pode trabalhar em regime de plantão. Afinal, emergências vasculares podem surgir a qualquer momento, necessitando de intervenção. Também não é incomum que esse profissional atue em unidades de terapia intensiva (UTI), devido à gravidade dos quadros.

O angiologista que trabalha em consultório lida com as diversas afecções dos vasos sanguíneos. Dentre eles, a principal causa de consulta é a insuficiência venosa, que acomete grande parte de pessoas. Ela é provocada por dificuldade na drenagem sanguínea dos membros inferiores, gerando dor, edema e ulcerações.

Existem outras doenças clínicas tratadas pelo angiologista. Dentre elas, podemos mencionar as arterites, as flebites e a insuficiência arterial, que são mais comuns do que imaginamos. Por isso, não é exagero dizer que o médico angiologista tem um amplo leque de atuações no mercado.

Por fim, o angiologista também pode realizar cirurgias minimamente invasivas. Falaremos mais sobre elas no tópico seguinte.

Quais são os tipos de cirurgias realizadas pelo angiologista?

Para responder a essa pergunta, é importante questionar qual o programa de residência feito pelo angiologista: se ele tiver feito com pré-requisito cirúrgico, ele poderá performar cirurgias maiores, como as operações abertas e as angioplastias. Nesse caso, o tratamento de aneurismas ou placas ateromatosas está incluindo em seu rol de procedimentos possíveis.

No caso de um angiologista clínico, as cirurgias são mais restritas. Dentre as operações possíveis estão a varicectomia e o cateterismo, por exemplo. A depender do treinamento realizado pelo médico angiologista, ele também pode realizar angioplastias específicas, para as quais for preparado.

Como se especializar na área da angiologia?

A angiologia parte da realização de uma especialização prévia, que é utilizada como pré-requisito. No Brasil, as principais residências utilizadas como pré-requisito são a clínica médica e a cirurgia geral.

Existem, também, especializações em regime de pós-graduação na área de angiologia. Com elas, o profissional tem uma carga horária reduzida e pode realizar o estudo concomitantemente com a prática clínica. Nesses casos, ela é paga e necessita da realização de uma prova de título posterior para que o profissional se gradue como especialista.

Seja qual for o caminho de sua especialização, é importante saber que o aprendizado leva em consideração tanto aulas práticas quanto teóricas. Especialmente, para os angiologistas intervencionistas, é fundamental obter treinamento de qualidade nos procedimentos que serão realizados durante a prática clínica.

O médico angiologista tem ampla atuação no mercado, por ter pré-requisitos tanto clínicos quanto cirúrgicos. Por isso, entender as diferenças de atuação da angiologia e da cirurgia vascular é fundamental. Para atuar na área, uma especialização de qualidade é mandatória para obter bons resultados.

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